Measurement of thyroid hormones (thyroxine, T4; triiodothyronine, T3) in captive nondomestic felids.

The aim of this research was to obtain basic values for the evaluation of thyroid function in nondomestic felids. Serum thyroid hormone concentrations (thyroxine, T4; triiodothyronine, T3) were measured by radioimmunoassay in 145 cats, representing nine species of captive nondomestic felids: jaguar (Panthera onca), n = 49; puma (Puma concolor), n = 10; ocelot (Leopardus pardalis), n = 22; oncilla (Leopardus tigrinus), n = 12; geoffroy (Oncifelis geoffroyi), n = 4; jaguarundi (Herpailurus yaguarondi), n = 8; margay (Leopardus wiedii), n = 7; lion (Panthera leo), n = 26; and tiger (Panthera tigris), n = 7. For each species, mean +/- SEM of T3 and T4, respectively, were as follows: jaguar, 0.56 +/- 0.03 and 9.7 +/- 0.8 ng/ml; puma, 0.67 +/- 0.04 and 11.2 +/- 1.2 ng/ml; ocelot, 0.48 +/- 0.03 and 13.8 +/- 1.5 ng/ml; oncilla, 0.43 +/- 0.03 and 10.0 +/- 1.6 ng/ml; geoffroy, 0.44 +/- 0.04 and 8.0 +/- 0.16 ng/ml; jaguarundi, 0.7 +/- 0.03 and 5.0 +/- 1.0 ng/ml; margay, 0.48 +/- 0.04 and 12.2 +/- 2.3 ng/ml; lion, 0.43 +/- 0.02 and 5.7 +/- 2.6 ng/ml; and tiger, 0.66 +/- 0.03 and 12.6 +/- 0.9 ng/ml. Within species, T3 and T4 concentrations did not differ (P > 0.05) between males and females.

Investigação de aspectos endócrinos após estimulação opioidérgica comportalmentalmente relevante em ratas prenhes / Endocrine aspects of the opioidergic stimulation in pregnant rats

Os peptídeos opióides tem um papel importante no comportamento maternal bem como na fisiologia e na patologia de vários fenômenos que envolvem motivação. Já foi verificado que tratamento com pequenas doses de morfina no final da gestação é capaz de produzir uma estimulação opioidérgica suficiente para alterar padrões do comportamento maternal. O presente trabalho é um estudo dos aspectos endócrinos deste modelo animal para inibição do comportamento maternal. Para tal, foram medidas as concentrações de corticosterona, progesterona, estradiol e prolactina em animais tratados com morfina no período do final da gestação. Foram utilizadas ratas Wistar com 80-120 dias de idade. As ratas foram acasaladas e, quando constatada a prenhez, separadas e divididas em dois grandes grupos: Salina e Morfina. O tratamento teve inicio no 17º dia de gestação, quando começaram as aplicações de salina ou morfina, numa dose diária de 3,5mg/kg, formando subgrupos em cada um dos dias, isto é, do 17º ao 21º dia, que eram sacrificados 30 minutos após as injeções de salina/morfina. O sangue foi centrifugado para a obtenção do soro e as quantificações hormonais deram-se por radioimunoensaio. Resultados: Não houve alteração significante nos níveis de corticosterona. Esse resultado sugere que o tratamento utilizado não foi capaz de provocar efeitos estressores maiores do que os causados pelas injeções de salina, indicando que provavelmente as alterações do comportamento materno advindas deste tratamento não são originárias do estresse. Já em relação as concentrações progesterona houve uma diferença significante entre os grupos salina e morfina, com um aumento nos níveis deste esteróide em todos os dias de tratamento. O perfil de variação é similar em ambos os grupos, mostrando que o tratamento leva a um aumento nas concentrações de progesterona sem bloquear seu perfil fisiológico. Este aumento pode ser um dos determinantes para os ajustes comportamentais consequentes deste tratamento. Os níveis séricos de estradiol e de prolactina não sofreram alterações significantivas em relação ao grupo salina. Assim, este tipo de estímulo opioidérgico alterou apenas as concentrações de progesterona, sugerindo uma ação específica da morfina sobre a liberação deste hormônio no final da gestação com possíveis consequências comportamentais (AU)

Quantificação de esteróides fecais de fêmeas de onça-pintada (Panthera onca) mantidas em cativeiro: validação da técnica / Fecal steroid and quantification in captive jaguars (Panthera onca): validation of a method

Foi estudada a atividade ovariana de fêmeas de onça-pintada (Panthera onca; adultas n=2 e pré-púberes n=3) mantidas em cativeiro, pela extração e quantificação de estrógenos e progestinas fecais. Foram colhidas amostras fecais de 2-7 vezes por semana durante 16-18 meses. Foi realizada a validação dos radioimunoensaios em fase sólida, para progesterona e 17beta-estradiol, para uso em extratos fecais em onça-pintada. A concentração média de estrógenos fecais (ng/g de fezes secas) para o grupo dos animais pré-púberes foi de 10,97 (variando de 0,28 a 59,16) e para o grupo dos animais adultos foi de 68,99 (variando de 3,50 a 609,37). A concentração média de progestinas fecais (müg/ g de fezes secas) para o grupo dos animais pré-púberes foi de 0,26 (variando de 0,02 a 4,44) e para o grupo dos animais adultos foi de 0,85 (variando de 0,08 a 6,51).